Bancários continuam em greve e agências permanecem fechadas

Após 13 dias de paralisação, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) não entrou em acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), sobre o reajuste reivindicado pelos bancários, e a greve dos trabalhadores do setor continua por tempo indeterminado.
A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.
Os sindicatos alegam que a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
A Fenaban disse em nota que “o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa”.

Imagens: ADELEKE ANTHONY FOTE/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
  • Não houve acordo entre o Sindicato e os bancos