Editorial : Capacetes, uniformes e também documentos
É comum observarmos nos capacetes de motociclistas, nos uniformes de funcionários de indústrias e determinados tipos de empresa siglas e sinais correspondentes ao tipo e fator sanguíneo: A+, AB+, O-, dentre outros.
A medida é uma iniciativa simples e que pode salvar a vida da pessoa em caso de acidente, pois ao chegar ao hospital a equipe médica já saberá o tipo sanguíneo do paciente em caso de transfusão de sangue.
Apesar de toda essa importância, são poucas as pessoas que se preocupam com isso. Não que tenhamos que viver em uma sociedade hipocondríaca – que sabe o tipo sanguíneo, o nível de colesterol, de creatinina e outros componentes do sangue. Mas o caso do sangue é fundamental, por isso, todos devem saber qual o seu tipo e fator e, preferencialmente, de pessoas próximas como pais, mãe, filhos.
De qualquer maneira, para ajudar a saúde das pessoas e também mantê-las informadas, o Governo do Estado de São Paulo passou a incluir o fator sanguíneo no RG do cidadão.
Assim, quem vai tirar a carteira de identidade em uma das 70 unidades do Poupatempo, agora já pode pedir a inclusão do tipo sanguíneo no documento.
Para isso, basta levar um laudo de um laboratório e uma cópia atestando o tipo de sangue e o fator RH e também é aceita a carteira do doador de sangue.
De acordo com o governador Geraldo Alckmin, “saber o tipo sanguíneo e o fator RH é muito importante para a segurança das pessoas. Quando alguém precisa receber sangue com urgência, a informação no RG pode facilitar o socorro. Além de aprimorar o sistema de identificação, ela é uma iniciativa que pode salvar muitas vidas”, disse.
Quem não sabe o tipo sanguíneo e o fator e quiser saber, em vez de procurar um médico e fazer exames, pode optar por doar sangue. Vá ao Hemonúcleo, por exemplo o de Taubaté, que é responsável pelo abastecimento de sangue dos hospitais da região, e se torne um doador. Assim, você vai sanar sua curiosidade sobre o sangue, poderá incluir no seu documento e ainda vai salvar vidas.