China é destino de 57% das vendas de minério de ferro no 2º trimestre

A China foi o destino de 57% das vendas de minério de ferro e pelotas da Vale no segundo trimestre do ano, com um volume de 48,176 milhões de toneladas. No primeiro trimestre do ano, o país respondeu por uma fatia de 57,8% das vendas totais. No segundo trimestre de 2015, a participação era de 51,6%. As vendas para a China cresceram 11,6% ante o visto um ano antes e aumentaram 12% ante os três primeiros meses deste ano.
“A demanda de aço se recuperou na China suportada pela expansão do crédito, que começou no ano 2015. Investimentos no setor imobiliário aumentaram, enquanto investimentos em infraestrutura permaneceram estáveis no primeiro semestre do ano”, segundo o relatório que acompanha o demonstrativo financeiro divulgado pela companhia.
As vendas feitas a clientes no Brasil, que respondem por 7,4%, somaram 6,291 milhões de toneladas. Esse volume de vendas representou um recuo de 38% ante o visto um ano antes e de 3,7% ante o intervalo de janeiro e março deste ano.

Recorde

A Vale conquistou mais um recorde e alcançou o menor custo de sua história recente para o minério de ferro produzido pela companhia e entregue na China, seu maior cliente, destino de quase 60% vendas no segundo trimestre deste ano.
A companhia mostra que o breakeven (equilíbrio entre receitas e despesas) caixa do minério de ferro e pelotas entregue na China foi de US$ 30,3 a tonelada no segundo trimestre do ano, ou seja, voltou a cair. No primeiro trimestre deste ano, o custo estava em US$ 30,9 por tonelada e, no mesmo intervalo do ano passado, era de US$ 40,4 por tonelada.
“A Vale segue firme para encarar o ambiente de preços mais desafiadores”, destaca o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani Pires, em vídeo disponibilizado pela companhia em seu site.
O executivo afirma ainda que o segundo trimestre deste ano para a mineradora foi de “melhorias sequenciais nos principais objetivos da companhia”. Segundo ele, o primeiro pilar foi o da competitividade, alcançada com sua maior produção no segundo trimestre e pelos menores custos de produção.
Outra vertente foi o avanço de seu principal projeto, o S11D, que no futuro adicionará uma capacidade de 90 milhões de toneladas por ano de minério de ferro de alta qualidade. Já há, destacou, 90% de avanço físico na mina e usina e 92% no ramal ferroviário. “Estamos firmes para iniciar a produção no segundo semestre”, diz Siani.
O terceiro pilar que apontou melhoria, segundo o executivo, foi a gestão do balanço, com redução da dívida líquida. No segundo trimestre, a dívida líquida da companhia caiu 0,5% em relação ao primeiro trimestre do ano, para US$ 27,508 bilhões. “Conseguimos repagar mais recursos do que tomamos emprestado, mantendo a dívida em trajetória de queda”, avalia.
“A Vale segue confiante na melhora de sua competitividade, na entrega de seu plano de investimento e na redução de dívida e que irá entregar cada vez mais valor aos seus acionistas”, diz Siani.

Imagens: Divulgação
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