Cidade pode ter primeiro caso de macaco morto por febre amarela
Amostras de tecido de fígado e outras partes de um macaco foram encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz para verificar a causa da morte do animal, cujo corpo foi encontrado no dia 16 de março, no bairro do Bonsucesso, em Pindamonhangaba. A Vigilância Epidemiológica suspeita que o macaco estivesse contaminado com febre amarela.
O macaco encontrado em Pinda é da espécie bugio – a mesma que foi contaminada no Horto Florestal de São Paulo, onde 17 famílias do animal foram mortas por febre amarela.
Sobre o animal encontrado em Pinda, ele foi avistado caído em uma área de mata do Bonsucesso, dia 16, por um grupo de pessoas que fazia trilha. Elas repassaram a informação para comerciantes do bairro – que transmitiram à Vigilância Epidemiológica.
O corpo do macaco foi recolhido na manhã do dia 17 pela equipe da vigilância e um veterinário da prefeitura efetuou a autópsia.
Segundo o diretor de Vigilância Epidemiológica de Pindamonhangaba, Rafael Lamana, o laudo com a causa da morte deve ficar pronto entre três e quatro semanas. “Infelizmente não há possibilidade deste prazo ser adiantado para termos a certeza se o macaco morreu por febre amarela ou não. Mas devido à doença já ter se espalhado por diversas cidades e ter chegado à região, suspeitamos de que a causa da morte seja febre amarela. Se confirmada a contaminação do macaco por febre amarela, todas as pessoas que já tomaram vacina podem ficar tranquilas”.
As pessoas que ainda não se imunizaram, podem procurar o Ciaf, no centro, ou o Cisas, em Moreira César, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 16 horas para se vacinarem.
Desde o início da campanha, Pindamonhangaba já vacinou cerca de 43 mil pessoas, o que corresponde a 31,16% da meta de 138 mil pessoas.