Cidade realiza passeata em defesa dos direitos das mulheres
A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio das secretarias de Saúde, de Assistência Social, e de Mulher, Família e Direitos Humanos, e o CMDM (Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres), em parceria com diversas instituições, promoveu uma passeata em defesa dos direitos das mulheres no último sábado (6), na praça Monsenhor Marcondes.
As mulheres levaram cartazes com frases contra a violência, com nomes de mulheres que foram vítimas de violência de vários tipos diferentes.
De acordo com a presidente do CMDM, Dr. Sthela Simões Freire, o “objetivo foi despertar nas mulheres e em toda a sociedade a necessidade de lutar por direitos e denunciar casos de violência, mostrando a elas as formas de combater os abusos e os meios de buscar ajuda e apoio”
O secretário de Mulher, Família e Direitos Humanos, João Carlos Ribeiro Salgado, disse que é “Muito importante que as mulheres denunciem abusos que sofrem dentro de casa, no trabalho, na rua e em qualquer ambiente. Essa é uma das formas de combater a violência”.
O evento ainda contou com vários atendimentos, como o ônibus da saúde com exames preventivos; além de outros serviços, serviços jurídicos, encaminhamento para apoio psicológico, entre outras atividades.
A iniciativa teve o apoio da OAB (Ordem dos Advogas do Brasil), UniFunvic, Senac, Delegacia de Defesa da Mulher, Projeto Recomeçar, dentre outros.
Sobre a campanha
A campanha “Agosto Lilás” foi criada como parte da luta representada pela Lei Maria da Penha, criada em 7 de agosto de 2006, e que completa 16 anos de existência, embora ainda haja um longo caminho a ser percorrido em relação à Violência contra a Mulher. De igual maneira, tem que se mobilizar para ampliar as conquistas alcançadas pelas mulheres.
Esse é o propósito do mês “Agosto Lilás”, um convite à reflexão e conscientização pelo fim da violência contra a mulher.
Além de punir os agressores, com o advento da Lei foi possível traçar os tipos de violência doméstica e familiar, buscar formas de fortalecer a autonomia das mulheres, criar meios de assistência e atendimento humanizado, instituir medidas protetivas de urgência e estabelecer a promoção de programas educacionais com perspectiva de gênero, raça e etnia, entre outras propostas.