Cláudia Vieira Domingues / DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Hoje comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Para celebrar a data, hoje e durante o resto da semana, iremos publicar entrevistas com mulheres da nossa cidade. Mulheres que se destacam em seu segmento, vencendo obstáculos e preconceitos pela jornada.

Na edição de hoje, trazemos uma entrevista com a primeira-dama de Pindamonhangaba, a doutora Cláudia Maria Vieira Domingues, e que atualmente está à frente do Fundo Social de Solidariedade como presidente. Vale destacar que o FSS ampliou seu atendimento e já beneficiou muitos munícipes dentro de seus diversos projetos gratuitos. No total, até o fim de 2022, 28 mil pessoas foram atendidas nas oficinas e mais 5 mil integraram o Projeto Gente Miúda, em que cerca de 50 mães voluntárias participam da fabricação de fraldas infantis destinadas a famílias em vulnerabilidade social.

O FSS também desenvolve o Projeto ‘Reinvente’, que contempla 23 oficinas fixas e itinerantes voltadas à requalificação para o mercado de trabalho e qualidade de vida, entre outros projetos em toda a cidade.

Tribuna – Quais são os principais desafios que você enfrenta como presidente do Fundo Social de Solidariedade (FSS)?
Trabalhar no Fundo Social de Solidariedade é um constante desafio, visto que nós trabalhamos apenas com doações e dependemos delas para ajudar as pessoas carentes. Não podemos nos acomodar, temos que estar sempre em busca de doações, participar e divulgar eventos para arrecadarmos alimentos, roupas e moveis.

Tribuna – Como você define o papel do Fundo Social de Solidariedade na comunidade?
O Fundo Social de Pindamonhangaba tem um importante papel na comunidade, que é estar presente no dia a dia das pessoas. E como isso acontece? Por meio dos cursos e oficinas que levamos aos bairros do nosso município, oferecemos assim a mesma oportunidade a todos.

Tribuna – Como o FSS pode ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas em Pinda ou no Estado?
O Fundo Social de Solidariedade pode ajudar a melhorar a vida de pessoas, por conta da maneira que trabalhamos. Eu, enquanto presidente do Fundo Social e também primeira-dama, tive que me inteirar sobre os problemas do município, mais na área social, pois assim podemos ajudar melhor a cidade.
Um exemplo aqui em Pinda são as lixeiras em paletes. O FSS – por meio do curso de marcenaria – fabrica as lixeiras que estão sendo colocadas nas ruas, desde 2018 e as mesmas estão cumprindo o seu papel social com o custo zero para os cofres públicos.
É muito importante saber que trabalhar em conjunto com a assistência social, respeitando os limites entre uma e outra, é o segredo para o sucesso.

Tribuna – Quais são os programas mais importantes do FSS atualmente e como eles estão ajudando as pessoas que mais precisam aqui?
O Fundo Social tem vários projetos:
• Vila dos Afetos
• Gente Miúda
• Fabrica de Solidariedade
• Estação Arte Encanto
• Reinvente
O projeto ‘Reinvente’ é o que atinge maior número de pessoas, mas não digo que é o mais importante, pois todos tem sua importância, mas é o que percorre todos os bairros do município oferecendo oficinas e cursos. Começamos o ‘Reinvente’ no segundo ano de administração do prefeito Isael em 2018, e a cada ano esse projeto vem crescendo tanto no número de participantes como na quantidade de ações por ele oferecido.
Hoje atendemos mais de 2000 pessoas por mês, são 10 oficinas fixas: balé, capoeira, dança, jiu-jítsu, judô, Pilates, entre outras.
Os cursos são artesanato, barbeiro, culinária, decoração de bolos, elétrica, eletro eletrônica, libras, e libras avançada, manicure, maquiagem, marcenaria montagem e manutenção de microcomputadores, panificação e confeitaria.
Graças ao ‘Reinvente’ muitas pessoas tiveram a oportunidade de se inserir no mercado de trabalho. São muitas testemunhas que ouvimos nas oficinas e cursos que só nos motivam a não desistir e querer buscar mais para oferecer à população

Tribuna – Como você vê a importância do voluntariado no trabalho do FSS?
Acho que o voluntariado é muito importante para o FSS, pois nossa mão de obra é escassa e temos muito trabalho, mas acho também que o voluntariado é importante para a vida de todas as pessoas. Ser voluntário faz muito bem a alma, acredito que faz mais bem a que pratica a ação do que a quem recebe a ação. Acredito que todos deveríamos fazer parte da vida de todos.
A gestão do prefeito Isael visa muito essa atitude por parte de seus comissionados que são voluntários nos finais de semana no Parque da Cidade, Estação Cidadania, Bosque da Princesa e no Museu.

Tribuna – Qual mensagem você gostaria de transmitir às pessoas que estão interessadas em se envolver com o trabalho do FSS?
Gostaria de falar que o Fundo Social está de portas abertas para todos que quiserem conhecer melhor nosso trabalho, teremos o maior prazer em receber.
Aqueles que queriam e possam doar alimentos, produtos de higiene e limpeza podem levar até o Fundo Social que fica na rua Deputado Claro Cesar, 53, no Centro da cidade.