Registro Cultural : Colunista da Tribuna é premiada com a “Distinção ‘Nelson Pesciotta’ de Jornalismo 2019”
No último sábado (7), no Salão do Júri do Centro Unisal – Lorena, o IEV – Instituto de Estudos Valeparaibanos concedeu a “Distinção ‘Nelson Pesciotta’ de Jornalismo 2019” à escritora Juraci de Faria Condé “pelo incansável trabalho de divulgação da cultura, história e memória do Vale do Paraíba no Jornal Tribuna do Norte, de Pindamonhangaba”, na coluna quinzenal “Nossa Terra, Nossa Gente”, período – 2015/ 2019.
Ao receber o prêmio, a cronista TN agradeceu ao presidente do IEV, Diego Amaro de Almeida, aos demais membros do Instituto; ao patrono da distinção que recebia, embaixador da cultura valeparaibana, Nelson Pesciotta (in memoriam); à jornalista responsável pelo jornal Tribuna do Norte e presidente da Fundação Dr. João Romeiro (mantenedora do jornal), Jucélia Batista Ferreira; e aos amigos jornalistas, Ricardo Estevão de Almeida e Altair Fernandes.
“Dedico este prêmio aos meus pais, professores, filhos e todos aqueles que nestes cinco anos partilharam comigo a história de suas vidas, os seus sonhos e as suas lutas em prol da cultura, da história e da memória de Pindamonhangaba e do Vale do Paraíba”, agradeceu emocionada.
Pela segunda vez, o jornal Tribuna do Norte teve uma coluna sua lembrada entre os laureados pelo Instituto de Estudos Valeparaibanos. Há exatamente 10 anos, em novembro de 2009, reconhecendo, conforme constou, “sua importante contribuição para a memória da nossa região”, recebia a “Distinção Cultural ‘Paulo Camilher Florençano’” pela publicação semanal da página dedicada à história de Pinda.
Soneto premiado
E outro dos colunistas quinzenais deste jornal (coluna Proseando), o escritor Maurício Cavalheiro, foi premiado em Leopoldina, Minas Gerais, no 28º Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos, com o seguinte soneto:
O velho e o passarinho
Todos os dias, à tarde surgida,
o passarinho cumpre o mesmo enredo:
deixa o seu ninho oculto no arvoredo,
voa lonjuras arriscando a vida.
Quando reencontra a casa carcomida,
pela janela entra no quarto e, ledo,
outra vez pousa no franzino dedo
da mão que um dia trouxe-lhe comida.
O velho, ao vê-lo, sorri, mas no peito
o coração cansado, com defeito,
desiste de enfrentar a enfermidade.
E o passarinho, ao perceber a entrega,
tomba no leito e a própria vida nega
para voar, com ele, à eternidade…