Construindo Cidadania: Voluntários juntos para sempre
Pena que não é uma verdade absoluta a chamada do texto de hoje. Nada é para sempre, dizem que até mesmo a morte não é para sempre, há quem conteste. Religião a parte, cada um tem a sua e eu respeito a todas, sem distinção, pois todas tem sua parte boa. Nosso assunto aqui é o voluntariado e nem mesmo ele, que não só prega como age de forma a que todos fiquem bem e acolhidos de alguma forma, não “prende” todos para sempre.
Mesmo o voluntariado tem seus momentos de, “cansei”, sim, e por que não?
Como toda e qualquer atividade o voluntariado também, mesmo que feito com menor frequência pode exaurir, aliado ao dia a dia ou neste momento a quarentena, o voluntariado muitas vezes que age como uma válvula de escape, pode contribuir para conturbar o já confuso ser humano em que nós habita, pronto dia para uma explosão, não custa nada.
E no caso de explosões, mulheres, idosos e crianças à frente, brincadeira, mas nestes casos realmente é bom dar um tempo, pois o trabalho voluntário é para ser, quase “terapêutico” e se não está fazendo isso, realmente não é o melhor momento para realizá-lo. Por isso quanto melhor escolhido e selecionado o trabalho que quer realizar, vai minimizar esta situação, caso ela venha a acontecer, se por aquele trabalho que você tem carinho já pode isso acontecer, imagine aquele que você não tem. Em tempos de crise o trabalho voluntário é quase uma obrigação para muitos, tamanho é o incomodo de ver pessoas em situação desigual na sociedade e muitos saem literalmente às ruas em busca de realizar ou minimizar estes problemas sociais. A decepção por não conseguir resolver tudo e todos, sozinho, nem mesmo acompanhado, da uma certa frustração, por isso o preparo do voluntário é primordial para ele saber o que encontrará e qual será seu papel na ação e qual será o resultado dela, mediante o montante dos desafios. Vamos fazer sim, mas munidos de muita informação e formação para fazer bem para todo mundo, inclusive para você.