Daya – Saúde Integrativa
Na última coluna sobre saúde integrativa do ano, quero deixar meus agradecimentos ao Jornal pelo espaço e oportunidade de abordar um assunto pelo qual sou apaixonada e que alia ciência e espiritualidade. É uma grande alegria para mim, poder levar informação responsável, embasada na ciência, desconstruir mitos e pré – conceitos, abordar um pouco e compartilhar com vocês um pouco da minha própria experiência dentro desse contexto.
Eu poderia pedir para vocêaproveitar e tentar algo novo, já que estamos quase pisando em 2023, mas pode parecer clichê. A verdade é que muitos de vocês vão esperar a dor chegar para buscar algo novo. Se não pelo amor…., pela dor! Que tendência essa a nossa, não é mesmo? Esperamos o pior acontecer para mudar o padrão e tentar novos caminhos; fazer escolhas genuínas, quem sabe. Arriscar a ser feliz e sentir-se pleno: que medo! Ser autêntico demanda coragem, ser feliz mais ainda.
Aproveitando o momento, você já se perguntou se essa profissão que você exerce foi escolha sua, do seu pai ou do que a sociedade “vende” pra você? Quantas decisões na sua vida foram baseadas no medo? Quantos ócios criativos você pode presenciar na sua vida frenética? Pílulas para dormir, pílulas para ansiedade, pílulas para dor que não cessa, pílulas para o vazio absurdo e cada vez mais e mais pílulas…
Para findar esse ciclo, é preciso dar um passo diferente. Arriscar-se em outros caminhos mesmo que você não tenha argumentos suficientespara a parte da sua mente que insiste em te deixar atolado no abismo. Deixa a dor te guiar, então, e deita na minha maca….Deixa eu te ministrar ou te “aplicar” um Reiki – a terapia energética que recupera a saúde, acalma, relaxa e aumenta a imunidade, proporcionando um bem-estar absurdo!(Disponível, em algumas UBS, aqui do nosso município, inclusive).
Já sentiu paz? Não? Garanto que uma sessão de Reiki, no mínimo, vai te proporcionar essa paz.Você é o protagonista da sua história. Só cabe a mim, te informar e te mostrar a luz que há no fim do túnel da vida que você vive.
A promoção da saúde é um dos fundamentos básicos das Práticas Integrativas e Complementares, assim como a valorização de conceitos como acolhimento e humanização. E um grande salto nessa racionalidade é o fato de colocar cada um de nós como responsáveis e protagonistas pelo próprio processo de saúde-doença. Conceitos como o livre-arbítrio são decisivos aqui. Por isso, me sinto tão motivada a escrever e a falar com você. Quero te tocar, como eu disse na minha primeira coluna (recomende que a leia). Quero que você saiba e entenda o que são e o que podem as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. A cada coluna, pretendo esclarecer mais um pouco.
Uma Pesquisa realizada em 2013 sobre a utilização da Terapia comunitária, apontou que o problema mais frequente enfrentado pelas pessoas é o estresse, e a estratégia de enfrentamento mais utilizada é a espiritualidade. As Rodas de conversa e trocas proporcionadas pela TCI proporcionam apoio emocional, fortalece os vínculos e diminuem a exclusão social. O sofrimento e a sabedoria de vida são partilhados de forma horizontal e circular. Um espaço de escuta é criado, criando uma teia de relações sociais, onde há trocas de experiências que buscam soluções para conflitos pessoais, conjugais e familiares que são expostos ali na confiança, através da escuta amorosa.
Em Pindamonhangaba, já tivemos TCI no CPIC (Centro de Práticas Integrativas e Complementares), em vários momentos, e os benefícios para os usuários foram marcantes. Por isso, convido você a experimentar esse tipo de cuidado; uma vez que esse cuidado toca a humanidade que existe em você. Assim como você, eu também passo por processos dolorosos e os nossos vizinhos, e os vizinhos dos nossos vizinhos também. Os conflitos humanos são comuns, mas as escolhas cabe a cada um de nós. Torço para que possa experimentar novas formas de cuidado, mais amorosas e mais humanizadas.