Daya – Saúde Integrativa

Numa época onde está se discutindo cada vez mais a necessidade das mudanças de comportamento do homem em relação ao meio ambiente para preservação da vida na Terra, a importância de alimentação saudável inclusive no tratamento de algumas doenças neurológicas e transtornos psiquiátricos, por exemplo, uma época onde o uso da tecnologia está cada vez mais desenfreado tanto na nossa vida, como no cotidiano das nossas crianças torna-se cada vez mais necessário pararmos para refletir sobre as consequências das nossas ações para o amanhã e para daqui a alguns séculos, por exemplo. Cada ação no agora tem consequências tanto no agora, como no futuro.

Eu tenho priorizado cada vez mais as práticas na natureza, para a minha saúde mental e das crianças. E o que me admira muito na medicina integrativa é que ela valoriza a vida como nenhuma abordagem o faz, integrando a natureza.

Esta abordagem de cuidado promove saúde, qualidade de vida e reafirma a importância da relação médico – paciente. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a atenção deve estar no paciente e não, na dualidade saúde-doença. O médico ou o terapeuta vai observar e dar importância para os aspectos: emocional, mental, espiritual, espiritual, social e também , o comunitário. Os tratamentos tradicionais medicamentosos, muitas vezes são mantidos sim, mas a complementação com as chamadas ‘terapias alternativas’ trazem reais e comprovados benefícios para o paciente.

Aqueles que tem aderido à prática tem reduzido o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e encaminhamentos para exames de alta complexidade. E esses são os responsáveis pelos maiores gastos da saúde, segundo pesquisa do Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS). Além disso, o cuidado integral e humanizado permite um diagnóstico mais preciso.

No Brasil, contamos com 29 Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde, e os destaques vão para os tratamentos em oncologia, cardiologia e pediatria. O grande destaque e diferencial dessas práticas é o olhar integral para o ser humano e a promoção de saúde, mesmo quando o sujeito não está doente. Ela age nos níveis de prevenção primária, secundária e terciária.

Em Pindamonhangaba, nós tivemos a sorte da gestão ter implementado as mesmas no SUS, porque há conhecimento e valorização das mesmas por aqui. Hoje temos Yoga e Meditação em diversos locais da cidade: Bosque, Parque da Cidade, CPIC e até nos CAPS as práticas foram oferecidas. Além de muitas outras como: Auriculoterapia, Dança Circular, Reflexologia, Constelação Familiar, Terapia Floral, Acupuntura e etc.

Na próxima coluna, eu pretendo trazer para vocês dados sobre alguns estudos científicos sobre a medicina integrativa. Até lá. Desejo paz e uma linda semana a todos.