Diego fica com prata; Arthur, bronze
Diego Hypolito ganhou a prata e Arthur Nory ficou com o bronze na ginastica solo, disputada no domingo (14). O ouro foi para o britânico Max Whitlock, que também venceu a disputa do cavalo com alças.
Hypolito, de 30 anos, e Arthur, de 22, empolgaram o público presente na Arena Olímpica do Rio com suas apresentações. O veterano recebeu a nota 15.533, enquanto Nory obteve 15.433. Os dois ficaram atrás de Whitlock, que foi avaliado com 15.633. Até o Rio 2016, o ouro de Arhur Zanetti nas argolas em Londres 2012, era a única medalha do país no esporte. Mesmo para um atleta experiente como Diego, o pódio duplo no solo foi uma grata surpresa. “Nunca pensei que isso poderia ser real”.
“Na hora em que fiz a última acrobacia veio na minha cabeça o filme de Pequim (quando caiu sentado na apresentação final). Nessa hora eu pensei: ‘você treinou, você se dedicou. Não deixa seu trabalho ir por água abaixo por causa de algum pensamento negativo. Vai lá e faz’. E eu fiz. Quando eu terminei, saiu um caminhão das minhas costas”, revelou Diego.
Nory divulgou segredos. Um deles foi o fato de que seu bronze veio da decisão ousada de apresentar uma série inédita em suas competições. “Acrescentei um movimento valor F, com elementos que eu havia treinado bastante. Ele chama a atenção, é bem difícil, e quando eu coloco na série eu tiro uma boa nota”, explicou.
Outra história que veio à tona foi a de que, na verdade, seu sonho inicial como ginasta não era se dedicar ao solo. “Na verdade, queria ser medalhista Olímpico de barra fixa. Mas veio o solo. A ficha só começou a cair quando fui ver todos os meus resultados. Ficava sempre a dois décimos da final e era meu melhor aparelho. Depois disso eu aceitei”. Sorte do ginasta, e do Brasil.