Editorial : É preciso ouvir a ciência, sempre!
Já abordamos aqui sobre as polêmicas e as notícias falsas relacionadas à pandemia do coronavírus (Covid-19). Desde que esse vírus foi registrado, passando pelo contágio, descoberta das vacinas, incluindo aí as restrições sanitárias, o mundo se dividiu ao meio – não necessariamente 50% para cada lado. A situação é bem mais complexa.
Contudo, embora, haja resistência por parte de muitas pessoas em relação à vacinação e às medidas sanitárias, uma coisa é fato, estudos têm conseguido comprovar a redução de até cerca de 90% no risco de óbitos por covid-19 em pessoas com a vacinação completa.
Voltamos a frisar: é ciência. Não é ideologia; não é religião; não é filosofia de vida; é técnica; estudos e estatísticas.
É claro que sempre haverá discordâncias e até discrepâncias em todos os meios, inclusive o científico; porém, entre as conversas de redes sociais ou com familiares e um corpo de pesquisadores e cientistas, devemos ficar com a segunda opção.
Uma triste notícia, aqui mesmo, em Pindamonhangaba: a secretaria Municipal de Saúde divulgou um levantamento, recente, que identificou que 61% dos pacientes internados com suspeita ou positivados para a doença, no município, não tomaram a primeira dose da vacina ou estão com esquema vacinal incompleto.
Segundo especialistas, pacientes infectados com Covid-19 que completaram o esquema vacinal contra a Covid-19, em grande maioria, desenvolvem casos leves da doença e muitas vezes em condição assintomática. As internações também apontam casos de pacientes idosos com comorbidades associadas, como, por exemplo, hipertensão, diabetes, pneumopatias, doenças vasculares, obesidade crônica, entre outras.
Ouçam a ciência! Usem máscaras! Não aglomerem. Façam isso por quem não tem a opção de ficar em casa. Salvem suas vidas e de seus semelhantes!