Em defesa da mulher
Delegacia de Defesa da Mulher realiza cerimônia de entrega e primeiro hasteamento da Bandeira do Brasil
A Delegacia de Defesa da Mulher de Pindamonhangaba realizou, na segunda-feira (3), uma cerimônia de entrega e primeiro hasteamento da Bandeira do Brasil em sua nova sede.
De acordo com a delegada titular de Defesa da Mulher Angela Aguiar, o objetivo maior do evento foi “demonstrar por meio de um dos símbolos da nossa Pátria, o engajamento do nosso País, do Estado de São Paulo e da Polícia Civil no combate à violência contra a mulher, à criança e ao adolescente”, disse ela. “A nossa constituição cidadã de 1988 prevê como um dos seus fundamentos a dignidade da pessoa humana, a salvaguarda dos direitos humanos e seus valores intrínsecos como o direito a vida, a liberdade, a igualdade, a segurança e a propriedade”.
Marcaram presença na solenidade diversas autoridades civis e militares, entre elas, o tenente-coronel Conrado (comandante do 2º Batalhão de Engenharia e Combate – Borba Gato) e sua esposa Ana Cristina Ferreira Mororo; o major Dan Milli (da segunda Companhia de Engenharia) e sua esposa Roberta Mendes Pereira; o capitão Sérvio (da 11ª Companhia de Engenharia) e sua esposa Valéria Ferreira Teixeira; Viviane Camargo Ferreira (presidente do Conselho Municipal de Defesa da Mulher); Eliana Moreira (presidente do Centro de Proteção à Mulher); Ana Maria Braz (vice-presidente do CMDM), entre outras.
A nova sede da Delegacia de Defesa da Mulher de Pindamonhangaba será oficialmente inaugurada em breve.
Trabalho educativo
Órgão público brasileiro, criado para o combate à violência contra as mulheres, a Delegacia de Defesa da Mulher teve sua primeira unidade inaugurada no estado de São Paulo em agosto de 1985, na capital paulista, onde está situada a primeira delegacia do País com esta finalidade. A partir de sua criação, surgiram mais delegacias em outros estados brasileiros.
Entre as principais funções da DDM (como é popularmente conhecida) estão: assegurar a tranquilidade à população feminina vítima de violência, por meio de atividades de investigação prevenção e de repressão dos crimes praticados contra a mulher; auxiliar as mulheres agredidas, seus autores e familiares a encontrarem o caminho da não violência através de trabalho preventivo, educativo e curativo efetuado pelos setores social, psicológico e jurídico.
Saiba mais:
São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher:
• Física: qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
• Psicológica: qualquer conduta que cause dano emocional, diminuição da autoestima, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, chantagem, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação de ir ou vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
• Sexual: qualquer conduta que constranja a presenciar, a manter ou participar de relação sexual não desejada; que impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição;
• Patrimonial: qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição de seus objetos, instrumentos de trabalho documentos pessoais;
• Moral: qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
Precisa fazer alguma denúncia sobre violência contra a mulher, ligue, gratuitamente, para 180.