Comidinhas afetivas: todo mundo tem a sua
A Ajop Associação dos Jornalistas de Pindamonhangaba, fundada em outubro de 2012, é uma sociedade civil sem fins lucrativos, tem como objetivo defender e amparar os interesses dos jornalistas que necessitem de uma entidade que os representem, procurando ampliar o mercado de trabalho, promovendo a integração entre os profissionais da área.
Nossa visão sempre foi valorizar o jornalista, como as demais profissões da área de comunicação, tornando-as cada dia mais reconhecidas.
Todos os associados que participam da Ajoppossuem registro no Ministério do Trabalho (MTB). A reuniões acontecem sempre nas últimas quintas-feiras do mês, com início 19h30min em nossa sede: Rua Mariz e Barros, 256.
A Ajop teve início com a grande vontade do perseverante idealizador, o Sr. Benedicto Aércio Bondioli Muassab em criar uma entidade que assegurasse à classe jornalística seus direitos essenciais.
Nossa diretoria é representada pelos jornalistas: Adelson Cavalcante – Presidente / Aércio Muassab – Vice-presidente / Glória Barros – secretária / Ana Maria Braz – 1ª Tesoureira / Alexandre Pió – 2º Tesoureiro / Dr. Antônio Aziz Boulos – Diretor Jurídico / João Paulo Ouverney – Assessor de Imprensa / Carla Tavares – Diretora de Patrimônio. Conselho Fiscal: Gerson Jorio / Maura Lídia do Vale/ Ricardo Camargo Leite. Suplentes: Cristiane Hungria / Luis Claudio Antunes.
A AJOP agradece à Fundação Dr. João Romeiro pelo espaço, onde poderemos ter um contato mais próximo com a população da nossa cidade, levando a expressão cultural e cívica dos nossos associados profissionais jornalistas aos leitores desta Tribuna. Esta é a AJOP, sempre colaborando com informações verdadeiras, respeitando o desenvolvimento intelectual do nosso País. Contato: https://www.facebook.com/ajop.pinda.
Comidinhas afetivas: todo mundo tem a sua
Desde os primórdios a comida é utilizada em comemorações, uma representação de garantia de continuidade e, mais, recentemente, uma forma de afeto. O homem primitivo saía para caçar e garantir o sustento da família e quando voltava, se reuniam em volta da fogueira para comemorar o alimento. Ao longo de nossa existência, vemos inúmeras cenas, em que a comida é muito representativa. Alguns comem porque estão felizes, outros para ficarem felizes. E daí existe uma categoria de comida que acredito fazer parte da vida de muitas pessoas – a comida afetiva. Aquela que quando comemos é como se fizéssemos um carinho na alma.
Na minha família posso contar inúmeras: O bife de panela, da minha mãe, o quiabo, da minha mãe, o bife a rolê, da minha mãe, ops! (Risos). Tá bom, comida de mãe não vale né? Então tá. O ovo frito da vó Amazil, esse é campeão na minha família. Todos sentados à mesa e ela pergunta: Alguém quer um ovinho frito? E ouvimos aquele sim, quase em coro dos netos ali sentados. Temos também o bolinho de chuva, da tia Marta, a pipoca, ahhh a pipoca da tia Marly, o café da tia Marly, a costela do tio Jorge, o bolo sem ovo da tia Neide, o bolo de cenoura com cobertura de chocolate da tia Meire, esse inclusive faz tempo que não aparece para acarinhar os corações. Ahh…temos a lasanha da tia Maura. Sim! Eu também deixei o meu legado de comidinhas afetivas para os sobrinhos. Poderia citar outras tantas aqui somente da minha família, ou lembrar do Carê, da dona Lydia Japonesa, da lasanha de berinjela da minha amiga Ana Paula. Enfim…
E o que essas comidas têm de tão especial? Amor, carinho, atenção e cuidado. Elas guardam em si, histórias, momentos da vida da gente em que fomos felizes ou que ficamos felizes em degustá-las.
Quem é da roça sabe que não há nada mais reconfortante que uma comidinha feita no fogão à lenha. Aquela que é feita, de preferência, com uma plateia animada, que ao redor do fogão, aguarda ansiosa a hora de “atacar”.
Quem nunca chegou em casa cansada (o), depois de um dia de trabalho e desejou ter ali aquela comidinha afetiva para afagar a alma? E há quem mesmo chegando cansada (o), se dispôs a produzir uma comidinha gostosa para animar o corpo e o espírito.
Durante a pandemia, muitas pessoas se descobriram “chefs”, “padeiros”, “pizzaiolos”, pois o fogão foi a forma de reunir a família.
Então, meus amigos. Cozinhem! Aventurem-se na arte de cozinhar! Dizem que “cozinhar é a arte de amar o outro”. Então ame em forma de uma comidinha afetiva. E você, qual a comidinha que afaga seu coração?