Editorial : Fazer uma retrospectiva pode mudar o seu novo ano

O que parece apenas mais um modismo, fazer uma retrospectiva pode trazer muitos benefícios para o começo do ano novo. Isso porque segundo vários pesquisadores, nosso cérebro possui um Viés da Negatividade, que como o próprio nome diz, é a tendência que todos nós temos de lembrar mais e dar mais importância a fatos negativos.

Depois disso é a hora de fazer uma retrospectiva para cada área. Para facilitar faça algumas perguntas: Quais foram as maiores conquistas por minha vida? Como elas aconteceram? Qual foi a minha contribuição para isso? Da mesma maneira faça sobre o aspecto oposto. Quais foram os meus maiores enganos? Como eles aconteceram? O que posso tirar de aprendizado disso?

Situações diversas, tanto ruins quanto boas, aconteceram. Durante um ciclo os dois aspectos estão presentes e a ideia é identificá-los e resgatá-los igualmente para construir um panorama mais completo e honesto.
2022 pode ter sido recheado de bons momentos, de conquistas e sucessos. Porém, tudo isso pode “passar batido pela nossa memória” se não paramos para refletir.

Podemos ter a impressão que esse ano foi pior do que a realidade, somente porque temos mais facilidade de lembrar dos momentos negativos.

Mas pense nas coisas boas que adorou fazer, nos momentos bons, em suas conquistas, no seu sucesso e em todos os aprendizados que teve.

A retrospectiva, além de nos ajudar a fazer um balanço e ampliar a nossa percepção sobre a própria vida, nos auxilia a planejar melhor o próximo ciclo. O ano novo é a oportunidade do recomeço, é uma chance para fazermos diferente, direcionar a vida para aquilo que tem valor.
Fazendo este exercício de focar nas coisas positivas, driblamos o viés da negatividade e conseguimos começar 2023 com mais tranquilidade e otimismo.

A intenção dessa avaliação é nos conectar com aquilo que é realmente importante, que nos alimenta a alma. 2022 está terminando, que tal deixar nesse ano tudo aquilo que não serve mais e levar com você só o que realmente vale a pena?