Feriados em 2017 exigem atenção do comércio
O comércio varejista brasileiro deve perder R$ 10,5 bilhões em 2017 devido aos feriados nacionais e pontes. Esse montante é 2% superior ao dado projetado em 2016, principalmente, pelo fato de que este ano haverá uma ponte a mais que no ano anterior e um destes feriados cairá em dia de semana. O feriado de 1º de maio, em 2016, foi celebrado no domingo e agora será na segunda-feira.
No caso específico de Pindamonhangaba, o aniversário da cidade (10 de julho) será celebrado em uma segunda-feira. Antes disso, em abril, dia 17 – será a popular data de comemoração de São Benedito, e ainda teremos o 8 de setembro (padroeira da cidade) – no caso outra ponte, pois é uma sexta-feira seguida do 7 de setembro.
Os números recebidos pelo Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região) são estimativas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
O setor de vestuário, tecidos e calçados deve perder cerca de R$ 1,1 bilhão com os feriados e pontes de 2017, crescimento de 23% em relação a 2016. Em termos de faturamento, o segmento de Outras Atividades perderá cerca de R$ 3,9 bilhões, 8% a menos que em 2016, sendo o único setor com variação negativa. É importante ressaltar que nesse grupo é preponderante o comércio de combustíveis, além de joias e relógios, artigos de papelaria, dentre outros.
Já os setores ligados aos bens essenciais devem participar com pouco menos que 45% do total da perda no próximo ano. Segundo as estimativas da Federação, o segmento de Supermercados deve registrar prejuízos perto de R$ 3 bilhões, 2% acima do calculado para 2016, enquanto o de farmácias e perfumarias, por sua vez, tende a registrar perda de R$ 1,6 bilhão, 7% superior ao ano passado.
Nos cálculos, a FecomercioSP desconsiderou os feriados estaduais e municipais que também prejudicam, em média, a atividade comercial. Na análise da Entidade, após dois anos de forte recessão econômica – com retrações de 3,8% em 2015 e 3,5% esperada para 2016 – o número excessivo de feriados e pontes deveria se revisto, a fim de contribuir no aumento da produtividade da economia.