Editorial : Floresta atlântica: um espaço pedagógico

“E se a floresta fosse a sala de aula?” Seria bem interessante, não é mesmo? E se dissermos que existem lugares que sim, são verdadeiros espaços de aprendizados?

O Parque Natural Municipal do Trabiju em Pindamonhangaba é um desses locais – uma verdadeira sala de aula.

Cientes dessa riqueza natural e por que não dizer, “científica”, alunos de escolas públicas do ensino fundamental e médio estão usufruindo desse benefício no Trabiju.

Os estudantes pensam em perguntas científicas; testam hipóteses científicas coletando dados; analisam usando ferramentas matemáticas; fazem um relatório científico; submetem seus projetos para congressos científicos e assim, eles atuam como os jovens pesquisadores no parque.

Essas atividades são desenvolvidas pelo professor Júlio Cesar Voltolini do Departamento de Biologia da Unitau e alunos de graduação que atuam como monitores.

O último grupo a visitar o local, alunos da Escola Estadual Professora Escolástica Antunes Salgado de Pindamonhangaba, participou de atividades que exploraram perguntas científicas, comparando a floresta com alto impacto humano (Floresta Secundária com eucaliptos) com outra de baixo impacto (Floresta Atlântica Madura).

Além disso, os grupos compararam nas duas áreas a luminosidade; a umidade relativa; a temperatura; o diâmetro das árvores, entre outras atividades – que renderam participação do trabalho em um congresso científico na Universidade de Taubaté.

Que novos projetos como este possam surgir e contribuir para o desenvolvimento científico e para o aprendizado dos envolvidos!