Não procuro saber o que é que havia
dentro da tua cama perfumada,
ou se em teu peito lânguido batia
um coração de santa ou de malvada!
Não procuro saber se ela mentia
entre as promessas da paixão jurada,
nem pretendo fazer a anatomia
daquela hora de amor, tão bem passada...
Pouco importa que um filtro venenoso
se contivesse, de qualquer maneira,
no vinho, que eu bebi, e achei gostoso;
Não me cabe também saber se és casta!
Amamo-nos com febre uma hora inteira!
Fomos felizes um dia... e basta!