Mal de Parkinson
Esta semana, mais precisamente dia 11 de abril, foi comemorado o Dia Mundial da Doença de Parkinson, uma doença neurológica, degenerativa, crônica e progressiva, sem causa conhecida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo com a Doença de Parkinson, o que representa 1% da população mundial a partir dos 65 anos e 6% acima dos 85 anos. No Brasil, a estima-se que por volta de 200 mil pessoas vivam com a enfermidade.
Os sintomas da Doença de Parkinson, na maioria das vezes, começam de forma lenta e sem sinais alarmantes ou graves e variam de um paciente para outro. Estes sinais e sintomas tem como maior característica o tremor de repouso, o tremor nas extremidades (membros), instabilidade postural, rigidez das articulações, alterações na fala e lentidão nos movimentos. Há também outros sintomas que não são motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal e depressão.
A cura ainda não foi alcançada, mas há estudos em nível experimental sobre outras alternativas de tratamento. Recentemente foi noticiado sobre um estudo da Unicamp em associação com docentes da UFSCar, onde desenvolveram um sensor eletroquímico para detectar a doença em estágios iniciais, uma vez que ainda não tem um exame específico que a detecte. Os estudos estão em caráter inicial ainda, de laboratório e a próxima fase será realizar o estudo com humanos.
Os portadores da doença de Parkinson fazem uso de medicação contínua para controle da doença, onde existe uma droga específica para cada estágio do Parkinson. Esses medicamentos são disponibilizados gratuitamente pelo SUS através do Programa de Medicamentos Excepcionais. A Fisioterapia e uma rotina de atividade e exercícios físicos são muito importantes para quem tem Parkinson, pois podem diminuir os efeitos que a doença promove, como rigidez articular, desequilíbrio postural, lentidão de mobilidade. Ainda se faz necessário um acompanhamento com uma equipe multidisciplinar composta por fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, além dos médicos obviamente.
Como não há um exame que detecte a doença de Parkinson, aos primeiros sinais e sintomas é preciso procurar ajuda médica, a fim de identificar, tentar amenizar ou retardar os efeitos indesejáveis que podem ocorrer com o progresso da doença.