Mesmo com melhor desempenho na história dos Jogos, Brasil não atinge meta do COB
Brasil teve no Rio-2016 a sua melhor participação na história dos Jogos Olímpicos, mas não atingiu a meta estipulada pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil). Com sete medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze, o Time Brasil subiu ao pódio 19 vezes.
Com oito medalhas a menos do que o previsto, o Brasil não conseguiu ficar no Top 10 nem pelo critério do total de medalhas nem pelo ranking qualitativo (número de ouros) – ficou em 13.º lugar nos dois. Com mais três medalhas, por exemplo, o País empataria com o Canadá, que foi o 10.º colocado pelo total de medalhas.
O crescimento em relação aos Jogos de Londres, em 2012, foi pequeno. Mesmo com o apoio da torcida e aumento nos investimentos, o Brasil conquistou somente duas medalhas a mais do que na Inglaterra, há quatro anos.
Para os Jogos do Rio, o Brasil teve a maior delegação de sua história, com 465 atletas. Foi feito um planejamento especial, justamente para uma edição olímpica em casa, e, por isso, a projeção do COB era que o Brasil pudesse ficar no Top 10.
Mas foram muitas as decepções que fizeram o Brasil não alcançar a meta do COB. A equipe de natação, por exemplo, não subiu nenhuma vez no pódio, sendo que o objetivo era conquistar quatro medalhas. Até o vôlei, com três pódios (dois ouros e uma prata), ficou aquém do esperado. A expectativa era de seis pódios, somando as equipes de quadra e praia.
Nem mesmo as modalidades consideradas “surpresas” contribuíram para que o Brasil tivesse um desempenho melhor no Rio. O COB esperava que levantamento de peso e tiro com arco pudessem subir ao pódio, mas não foi isso que aconteceu. A única “surpresa” foi o bronze conquistado no último sábado por Maicon Andrade no taekwondo.