Mexa-se
A pandemia em suas diversas manifestações, tem provocado estímulos às reflexões e aprofundamentos sobre o combate da doença. Diferentes estudos sugerem a obesidade como um dos principais fatores de risco para as formas graves da Covid-19, aumentando as chances de um prognóstico ruim. Consequentemente, a questão sobre o possível papel protetor do exercício físico e da boa forma física no favorecimento direto da resposta imune balanceada surgiu como uma das hipóteses relacionadas aos possíveis bons prognósticos nessa doença.
A atividade física não previne o contágio do novo coronavírus, mas deixa o organismo mais resistente e protegido contra outras doenças que podem ser fatores determinantes para potencializar a ação do vírus. Fortalecendo o sistema imunológico, a resposta do organismo será mais eficiente contra diversos casos de infecção e, é também com esse propósito, que a prática de atividades físicas pode atuar.
Portanto, o exercício físico moderado e regular deve ser especialmente estimulado durante os confinamentos como medida para a prevenção de doenças metabólicas, físicas e/ou psicológicas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que indivíduos assintomáticos saudáveis pratiquem exercícios físicos de moderada intensidade, no mínimo, 150 minutos por semana (adultos) ou 300 minutos por semana para crianças e adolescentes, distribuídos por 3-4 vezes na semana. Tais práticas devem incluir exercícios aeróbicos e de força, indoors ou outdoors seguindo as regras governamentais locais. E orienta que a atividade física deve ser interrompida ao início de algum sintoma como febre, dispnéia e tosse seca, com consulta a profissional de saúde capacitado.
Fontes:
saúde.abril.com.br
OMS