Editorial : Mobilidade urbana: é preciso avançar
O tema mobilidade urbana é um dos mais debatidos da atualidade, já que nas grandes cidades ou até em municípios de médio porte, a busca por desenvolver meios para diminuir a quantidade de congestionamentos em horário de pico ou o excesso de pedestres em áreas centrais urbanas tem sido grande e desafiadora.
É também por isso, que o tema educação no trânsito vem sendo inserido nas escolas primárias de forma a orientar e educar as crianças – futuros motoristas e pedestres – quanto à importância de meios alternativos para locomoção, como o uso de bicicletas, por exemplo. Veículos que não causam poluição e, consequentemente, contribuem para a preservação ambiental, ao contrário dos automotores – que geram mais poluição e podem interferir em questões climáticas, como ondas de calor.
Sabemos que além das questões ambientais, o excesso de veículos costuma aumentar os índices de acidentes e de violência no trânsito. Ciente desses desafios, o município de Pindamonhangaba, investe há vários anos em atividades educativas nas escolas e em espaços públicos, buscando conscientizar as crianças sobre a educação e a cordialidade no trânsito.
Ações educativas à parte, também é necessário investir em sinalizações adequadas, redutores de velocidade e outros equipamentos que possam minimizar os impactos causados pelo crescimento da frota veicular na cidade. Neste sentido, duas ações estão sendo realizadas na cidade: a instalação de um semáforo na rua Doutor Fontes Júnior; e a primeira alteração na via secundária existente na rotatória do “João do Pulo”, na entrada da cidade – ambas devem contribuir para melhorar o tráfego nessas regiões, sobretudo em horários de trânsito intenso.