Mudanças climáticas afetam a saúde de crianças e de bebês

Confira algumas dicas de prevenção a doenças e cuidados com a umidade

A época de chuvas intensas e as mudanças climáticas constantes nos primeiros meses de cada ano criam um ambiente ideal para o desenvolvimento de diferentes infecções respiratórias; por conta do aumento de fungos e mofos, além da propagação de vírus e bactérias. Rinites alérgicas, asma, resfriados e sinusites agora se somam aos casos de coronavírus. Os cuidados com a saúde de crianças e bebês, mais vulneráveis a essas alterações, devem ser redobrados.

A coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, professora Janaina Daniel Ouchi, alerta que qualquer quadro gripal entra na suspeita de covid-19 e o paciente deve ser testado e cumprir isolamento. Contudo, as condições do clima trazem o risco para outras doenças respiratórias, que tendem a ser mais agressivas na primeira infância. “Após as medidas de distanciamento social, que deixaram os jovens livres de exposição, houve uma queda na produção de anticorpos desse público, que apresenta sintomas intensos”, explica.

De acordo com ela, algumas medidas podem evitar o contágio e desenvolvimento dessas infecções. “O principal é seguir as medidas de segurança e higiene recomendadas pelos órgãos sanitários, mas os guardiões podem adotar, por exemplo, o hábito de realizar a limpeza nasal diária, para que secreções não se acumulem no canal respiratório, e aumentar a ingestão de líquidos e alimentos leves”, indica a docente.

No caso de rinite alérgica, quando há a inflamação da mucosa do nariz, o recomendado é procurar por profissionais para fazer exames clínicos para identificar o agente causador e começar o acompanhamento médico.

Quarto de crianças e de bebês devem ter ambientes bem ventilados e com janelas abertas, para que a umidade trazida pelas chuvas possa ser eliminada pelo calor. “É preciso lavar lençóis, colchas, utensílios de berço e as roupas infantis, que costumam ser guardadas por muito tempo, para que fiquem livres de fundos e ácaros”, pontua a professora.

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