No sábado haverá premiação da trova no Teatro Galpão

Marcada para este sábado (27), 19 horas, no Espaço Cultural Teatro Galpão (rua Luiza Marcondes de Oliveira, 2.750 – Parque das Nações, via paralela à avenida Nossa Senhora do Bom Sucesso), a solenidade de premiação do XV Juventrova e XXIX Concurso Nacional/Internacional de trovas de Pindamonhangaba. O evento integra as festividades que a administração municipal realiza durante o festivo mês de julho, mês comemorativo ao aniversário de Pindamonhangaba. (confira as trovas premiadas de ambos os concursos na edição desta quarta-feira).

Maurício Cavalheiro, premiado trovador
E o escritor, colunista deste jornal (quinzenalmente às quintas-feiras), Maurício Cavalheiro, segue obtendo premiações nas diversas modalidades literárias, com destaque para o trovadorismo. Confira suas mais recentes conquistas na trova:

2º lugar entre as trovas vencedoras do XVIII Concurso de Trovas do Clube dos Trovadores do Seridó (CTS) e da UBT- Seção Caicó-RN 2019.Tema: Sopro (Líricas e filosóficas).
Quando a vida se resume
em um mar que se encapela
a fé é o sopro que assume
meu pequeno barco à vela.

3º lugar entre as vencedoras do I Concurso de Trovas de Irati – PR. Tema: Abelhudo – humorística.
O abelhudo, ao ser flagrado
bisbilhotando a vizinha,
foi gravemente atacado
por sua “abelha rainha”.

No XXIX Concurso Nacional/Internacional de trovas de Pindamonhangaba teve classificadas as três trovas que enviou, sendo uma vencedora e duas com menções honrosas (publicadas abaixo, respectivamente). Tema: Noite (Líricas e Filosóficas)

Na calçada em noite fria,
dormem crianças; e ao vê-las,
com fios de amor Deus lhes cria
um manto cheio de estrelas.

Quando, à noite, a alma soluça,
a lua de prontidão,
na janela se debruça
e intimida a solidão.

À noite, à janela, um bando
vem nos espiar do céu:
são estrelas suspirando
por nossa lua… de mel.

Outra premiada participação ele obteve no 9º Concurso de Microcontos de Humor de Piracicaba. Tendo a palavra “Sopa” como tema, aprecie o microconto:
O mendigo, sem comer havia meses, pediu a Deus que não o deixasse morrer de fome. O céu bramiu. A chuva caiu. O mendigo morreu ensopado.