Editorial : Novos rumos
Vemos nesta edição que o Novotec foi ampliado em Pindamonhangaba e em várias cidades do Estado. Se, de um lado, governantes têm tentado manter a chama do estudo acesa para os jovens, de outro, são inúmeros os desafios pelos quais os estudantes brasileiros têm passado desde o início da pandemia do coronavírus.
No Ensino Médio as preocupações se acentuaram e novos obstáculos, como a migração das aulas presenciais para as aulas à distância; ou o adiamento do tão esperado Enem junto com todas as incertezas que acompanham a nova realidade. Todas essas mudanças trouxeram a educação dos jovens para o centro do debate público.
No nosso Estado, algumas mudanças já virão em 2021, com objetivo de tornar o Ensino Médio mais flexível e focado no estudante, deixando que o jovem tenha protagonismo e possa escolher o caminho acadêmico que irá percorrer.
Mas afinal, o que de fato os jovens querem? Pesquisas apontam que eles buscam aprender a partir de experiências, ou seja, de situações práticas, desejam aulas dinâmicas, com presença de tecnologia constante, atividades e oficinas culturais, visitas, passeios fora da escola, envolvimento com a comunidade e participação ativa nas decisões escolares. Também desejam estar preparados para o Enem, para os vestibulares e para o mercado de trabalho.
A boa notícia é que há instituições de ensino, tanto no segmento público quanto no privado, que já colocam em prática soluções educacionais que atendam às necessidades desses jovens, buscando o desenvolvimento por competências, que permite aos jovens reconhecerem-se no contexto histórico e cultural de modo produtivo e responsável.
Vamos torcer para que práticas que foquem nos estudantes sejam cada vez mais comuns em todas as instituições de ensino. Para que nossos jovens possam, em um futuro próximo, terminar o ensino médio com um projeto de vida pronto para ser posto em ação. Que estejam, ao fim do ciclo, munidos por uma formação que os enxergue como cidadãos e profissionais em potencial e com potencial.