História : O autor da histórica fotografia da garotinha de sombrinha da “Prudente de Moraes”
Quem visita o Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro I e Dona Leopoldina tem a oportunidade de apreciar, entre o rico e interessante acervo de ‘Fotos Antigas de Pindamonhangaba’, uma do final da rua Prudente de Moraes (começo da avenida São Joao Bosco) no início do século XX, com uma garotinha de sombrinha, tendo como fundo a histórica entrada da cidade para quem vinha do Rio de Janeiro. Também reproduzida na técnica pintura sobre azulejos pelo artista plástico santista, Ademir da Costa Alves, o ‘Kuka’, (ver box nesta página) e afixada em uma das paredes externas da biblioteca do Bosque da Princesa, é uma imagem da Pinda antiga que se propaga graças a um retrato tirado por seu Malaquias de sua filha Astogilda .
Malaquias Marcondes Neto era um farmacêutico muito dedicado à arte de fotografar, na época, ‘tirar retrato’. Nascido em Pindamonhangaba em 17 de fevereiro de 1881, era filho de Benedicto Marcondes Monteiro e Ignacia Benedita de Castro. Casando-se em 31 de janeiro de 1903 com a também pinda-monhangabense Maria Augusta de Almeida, filha de Francisco Antonio de Almeida e Maria José de Almeida, teve dois filhos, a menina do retrato, Astogilda, e o menino André Martinho.
Seu Malaquias faleceu em 11 de março de 1958; sua esposa, Maria Augusta, que era professora rural e lecionava no bairro do Mandu, morreu em 25 de maio de 1963.
Descendentes
A filha Astogilda vindo a contrair matrimônio com Benedicto Cunha, teve duas meninas: Gilda Cunha Ruggiero e Beatriz Cunha Péres. Gilda teve três filhos: Cláudia Cecília (psicóloga na Delegacia da Mulher), Afonso e Bianca Cecília. Beatriz (a nossa leitora colaboradora), também teve três: Eduardo, Ennio e Henrique.
O filho de Malaquias que se chamava André Martinho foi pai de dois filhos: Heitor e Roberto. Heitor teve dois filhos: André e Heitor.
Segundo nossa leitora, Beatriz Cunha Péres, neta do seu Malaquias que nos enviou as fotos antigas e os dados biográficos, André, apesar de nascido e morador em São Paulo, amava Pindamonhangaba. Quando morreu teve seu corpo cremado e as cinzas atiradas ao rio Piracuama, conforme sua vontade.