Editorial : O Natal e a pandemia

Ontem nossa cidade recebeu o Papai Noel, para abrir a programação de Natal, que inclui a magia das luzes, o encanto do presépio e a celebração de todos com shows e outras atrações.

Tudo foi feito com todos os cuidados, tentando obedecer aos protocolos sanitários impostos pela pandemia da Covid 19, que ainda faz parte de nosso dia a dia.

Sabemos que este ano, como em 2020, as celebrações estão um pouco diferentes, em função desta terrível pandemia..

Natal é a festa das famílias, a comemoração das luzes coloridas que iluminam os caminhos do bem e do amor, a celebração da música que toca os corações humanos, deixando-os mais sensíveis e mais solidários.

A calamidade do Covid-19 tirou alguns encantos do Natal: o abraço cordial, carinhoso, apertado, entre familiares e entre amigos que se querem bem. A máscara escondeu o sorriso largo, tão comum nesta época do ano.

A pandemia trouxe também muitas lições e reflexões. Ela nos ensina o valor do tempo, que passa rápido, que ninguém recupera o perdido e que a doença não distingue ninguém quando faz suas vítimas.

A pandemia ensina o papel da família na vida de todos nós, como célula fundamental em todos os seres humanos. Valorizada e preservada, seja no cristianismo, judaísmo, islamismo, budismo e todas as crenças e seitas religiosas, em todos os regimes e ideologias.

A pandemia ensina o papel relevante dos verdadeiros amigos, aqueles que nos animam nas conquistas e nos confortam nos momentos de tristeza e nos infortúnios.
Este Natal, além da festa, da celebração, será uma oportunidade para nos lembrarmos dos parentes e amigos que se foram, mortalmente atingidos pelo coronavirus.

Mas, também, para orarmos pelos que penam nos hospitais contra esta calamidade que abalou o mundo, pedindo sua recuperação.

Sobretudo, que este Natal seja um novo ponto de partida, para virarmos a página, mais conscientes, mais justos, mais amáveis, e principalmente, mais fortes.