O crime compensa?

Hoje a resposta do estado brasileiro ao crime produz estímulo à atividade criminal.

Quando são criadas novas leis, o que a gente vê é cada vez mais benefícios para quem comete crimes.

Além de uma legislação absurda produzindo benevolência com os criminosos, esses recebem apoio da mídia comercial.

Segundo estatísticas de 2021 para 2022 tivemos um aumento de 38% nas ocorrências de roubos e furtos no Brasil.

25% dos aparelhos celulares roubados no mundo são do nosso país.

Todo brasileiro têm o direito a um furto e nem preso, nem processado o sujeito é.

Nesta última semana 12 pessoas foram linchadas nas praias do Rio de Janeiro por populares.

Por que isso ocorreu? A vítima do roubo ou furto na praia, tem a percepção clara e verdadeira que não existe justiça neste país.

O Brasil tem sido refúgio de vários bandidos e quadrilhas que se instalam aqui pela falta de cumprimento das leis.

O delinquente violento que busca lucro com a prática do crime, percebemos que são pessoas inteligentes e com total lucidez e que analisam os riscos e benefícios de suas ações.

E atualmente no Brasil a balança está pendendo muito mais para benefícios, que riscos.

A população já se deu conta, principalmente a mais humilde, que não aguenta mais esse discurso de que criminoso é uma vítima da sociedade.

Na verdade, vítima é a própria população humilde.

O trabalhador assaltado às 5h da manhã no ponto de ônibus, dentro do trem, a empregada doméstica, a faxineira chegando em casa.

Hoje em dia, lamento dizer, mas o crime compensa, pois a lei não favorece a sociedade e nem as vítimas.

Vamos ter cada vez mais criminosos no seio de nossa sociedade.

Precisamos de um sistema de segurança eficiente, receber polpudos investimentos públicos, resultando num efetivo policial bem preparado e equipado, capaz de exercer com competência o combate ao crime, agindo tanto na prevenção como na repressão.

O sistema judicial precisa ser mais ágil, permitindo a tramitação rápida dos processos e penas mais duras, tendo que ser cumpridas à risca, a possibilidade de se sair bem na atividade criminosa com certeza reduziria acentuadamente, e o indivíduo irá pensar muito mais antes de se dedicar a ela, tendo aí sim na sua percepção que, “o crime não compensa”.

Adelson Cavalcante
Jornalista Mtb 56.011/sp
Presidente da AJOP