O vício nas Redes Sociais
Você pode achar um exagero, mas o que realmente acontece é que o vício, ou em alguns casos a dependência em estar conectado nas redes sociais, pode afetar e muito relacionamentos amorosos. Os motivos são bem comuns: ciúmes, insegurança, insatisfação, afastamento, entre outros.
Assim como o vício em drogas e em bebidas alcoólicas, a necessidade de estar conectado nas mídias sociais durante a maior parte do dia também pode causar danos emocionais e requer tratamento.
Não foi a primeira vez, e muito provavelmente nem a última, que WhatsApp, Instagram e Facebook ficaram fora do ar. Mas o incidente desta segunda-feira, 4 de outubro de 2021, pode ter sido aquele que mais gerou prejuízos financeiros para prestadores de serviço, empreendedores, pequenas e grandes empresas e mercados de todos os tipos e tamanhos, e muitos problemas nos relacionamentos.
No Brasil, existem cerca de 5 milhões de contas de WhatsApp Business, divisão criada para quem faz negócios pelo aplicativo. “Atualmente, mais de 175 milhões de pessoas trocam mensagens com uma conta do WhatsApp Business diariamente. E mais de 40 milhões de pessoas acessam um catálogo de empresas no aplicativo, sendo mais de 13 milhões só no Brasil”.
Em cerca de cinco horas, a fortuna pessoal de Mark Zuckerberg caiu quase US$ 7 bilhões após Facebook, WhatsApp e Instagram saírem globalmente do ar.
A penetração desses serviços na vida cotidiana é tamanha que toda uma geração se acostumou a ver esses apps não apenas como uma maneira para manter contato com família e amigos, mas também como um valioso meio para fazer negócios e garantir o sustento.
Muitas pessoas pensam nas redes sociais apenas como uma ferramenta para descontração, o que não está errado, desde que tomados os devidos cuidados, além disso, uma boa parcela dos profissionais, mais antenados, já perceberam que o uso adequado dessas ferramentas de comunicação pode potencializar as carreiras, promovendo o crescimento profissional e a network.
Busque amizade online com pessoas que tenha contato e ache interessante profissionalmente. Contudo, se preocupe mais com a qualidade do que com a quantidade.
Não cabe a ninguém julgar o estilo de vida das pessoas, mas se expor de forma inadequada trará consequências negativas para imagem de um profissional.
Lembre-se:
O lado bom da internet é que todos podem expressar suas opiniões.
O lado ruim da internet é que todos podem expressar suas opiniões.
Adelson Cavalcante
Jornalista Presidente da AJOP – Mtb. 56.011/sp