Para remoção de árvores caídas, serviço de poda é suspenso temporariamente

A Secretaria de Meio Ambiente de Pindamonhangaba deslocou quatro equipes para a remoção de árvores de galhos caídos e os que estão sob risco de queda. Os grupos estão trabalhando deste a última sexta-feira (10), quando uma forte chuva e ventania atingiram o município, ocasionando dezenas de quedas de árvores e galhos.

Em virtude desta ação emergencial, a Secretaria de Meio Ambiente suspendeu temporariamente os serviços de poda de árvores.

A Secretaria segue efetuando limpeza em diversos pontos da cidade, com remoção de árvores e galhos, bem como de raízes. Os trabalhos acontecem nas ruas e também no Bosque da Princesa e Parque da Cidade.

A secretária de Meio Ambiente, Maria Eduarda San Martin, acredita que este serviço deva ser concluído antes do carnaval.

Ainda na sexta-feira (10), as equipes do Meio Ambiente, Defesa Civil e Serviços Públicos atuaram emergencialmente e priorizaram a remoção de árvores e galhos que estavam obstruindo as vias, principalmente anel viário, avenida

Nossa Senhora do Bom Sucesso e Via Expressa.

Avaliação das árvores caídas – O diretor de Meio Ambiente, Rafael Ribeiro Cavalcante de Souza, explicou que a maior parte das árvores que caíram foram de plantas adultas, saudáveis, com boa formação de copa e de madeira dura.

Elas possuíam copas grandes, bem formadas, e receberam a ação do vento de forma mais intensa, como se fosse a vela de um barco. Somado ao fato de serem, em sua maioria, de madeira dura, essa pressão do vento na copa ocasionou micro rupturas nas raízes, fazendo com que elas não pudessem sustentar o próprio peso e a ação do vento”.

Ele informou que foram poucas árvores velhas, “com pouca folhagem ou plantas macias, como palmeiras, que tiveram queda. Isso porque elas têm menos área para receber a pressão do vento e maior capacidade de movimentação. Uma palmeira balança de um lado para outro, mas raramente cai, por se tratar de uma planta macia”, completou o diretor.
A secretária de Meio Ambiente, Maria Eduarda San Martin, ressaltou a questão das calçadas, construídas de forma inadequada. “Em muitos pontos, observamos que as raízes não puderam se desenvolver corretamente, pois a área de concreto ficou muito próxima ao tronco das árvores. Quando a raiz não se desenvolve plenamente, a planta fica mais suscetível a uma série de problemas, como menor resistência a ventos, por exemplo. Pedimos para que as pessoas fiquem atentas ao porte das árvores e sua instalação”

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