Editorial : Pelo Jovem Aprendiz

Hoje mostramos nesta edição, o trabalho que o Senac vem desenvolvendo na cidade, preparando e inserindo Jovens Aprendizes no mercado de trabalho. A própria Prefeitura também conta com o programa governamental em suas repartições.

Já se passaram 22 anos desde a promulgação da Lei da Aprendizagem (nº 10.097/2000) que, no intuito de colaborar para o combate ao desemprego, também considerou o que preceitua a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 227, que atribui ao Estado, à família e à sociedade o tratamento do jovem e do adolescente com absoluta prioridade. Desta forma, a lei passou a ser conhecida como a porta de entrada do jovem para o mercado formal de trabalho.

Entre os milhões de brasileiros desempregados, os jovens são os mais afetados em busca de oportunidades, dada a sua falta de experiência e produtividade ainda não testada pelo “mercado”. Para mitigar o problema, surgem as capacitações à distância, incentivo ao empreendedorismo, bolsas e projetos sociais com ideias inovadoras e até protagonizadas pela juventude. Se bem analisada, a Lei de Aprendizagem pode ser considerada um grande e contínuo projeto social de inclusão e desenvolvimento, com objetivos claros, metodologia, ferramentas de monitoramento e resultados já comprovados.

Como aprendiz, o jovem aprendiz tem o direito a receber qualificação e treinamento para desenvolver habilidades e atitudes que vão gerar a produtividade tão esperada pelo empregador e necessária para o desenvolvimento econômico e social.

Como trabalhador, o jovem aprendiz tem a garantia de ingressar no mundo do trabalho de forma protegida das atividades proibidas para adolescentes, com direitos trabalhistas respeitados e de forma que consiga continuar frequentando a escola, pois somente a educação ensina o jovem a conhecer outros direitos e a compreender seus deveres.

É desta forma que o programa Jovem Aprendiz cumpre o papel na formação de cidadãos.Um papel importante pode ser desempenhado por entidades representativas dos diversos setores da indústria, comércio, serviços e setor público, incentivando a aproximação entre empresas e instituições formadoras no programa de aprendizagem. Que a iniciativa do Senac seja seguida por outras instituições!