Pinda faz roda de conversa sobre valores familia
A Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos da Prefeitura de Pindamonhangaba promoveu no dia 15 de maio – Dia Internacional da Família – a roda de conversa ‘Aprendendo em Família’, com o tema “As redes sociais na educação dos filhos, o que fazer?”.
De acordo com a diretora do Departamento da Mulher e Família, Luciana Simonetti, “foi uma noite rica em conteúdos e trocas de experiências, com a certeza de que se faz necessário organizarmos outros encontros do Aprendendo em Família, com outros temas em outros bairros”.
O evento reuniu pessoas de vários segmentos da sociedade, que debateram o tema ‘família’.
Participaram da mesa o promotor Dr. Antônio Carlos Osório, o delegado seccional de Taubaté, Dr. Marcos Parra, a psicóloga Deise Akemi, a assistente social Mari Angela Santana, da Secretaria de Educação de Pindamonhangaba, o jovem Diego, da Igreja Evangélica Ministério Fonte da Vida, e um dos líderes de adolescentes do grupo DOKMOS, Miliane Benega, representante da Paróquia do Santana, além de Luciana Simonetti – mediadora do evento.
Após a colocação de Miliane, que tem filhos adolescentes, a temática foi desenvolvida pelos participantes da mesa, contribuindo com colocações e destacando temas importantes.
Dentre os assuntos abordados estão os limites para os filhos. “Os pais devem acompanhar e saber o que os filhos estão fazendo, assistindo, com quem eles se relacionam para entender a situação deles. Após isso, é fundamental estabelecer limites ‘negociados’, com diálogo e com amor”, disse Luciana.
De acordo com ela, “as redes sociais podem não ser um problema, mas sim um desafio para todos os pais, educadores e religiosos”.
Outras questão debatida foi a perda de identidade de jovens e adolescentes, que “vivem em um mundo paralelo e com outros modelos de referência. Por isso, é importante os pais e rede de apoio estabelecerem contatos com eles para trazê-los à reflexão e à realidade. Ensinar as crianças, adolescentes e jovens a lidar com as frustrações, como o ‘não’ por exemplo, porque são situações que fazem parte da vida. Se a família permitir tudo, não impor limites, vão criar pessoas incapazes de conviver em sociedade e o mundo lá fora vai mostrar uma realidade muito dura para esses jovens despreparados”, completou Luciana.
Outra situação discutida foi o resgate dos valores familiares e da convivência familiar. “A família precisa sentar junto, estar na mesa, fazer as refeições juntos, conversar, olhar nos olhos e resgatar a convivência em grupo. A dependência digital precisa ser tratada, controlada, para que a família volte a ter o dialogo”, finalizou a diretora da Mulher e Família.
O evento contou ainda com breve explanação do Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos, João Carlos Salgado, e do adjunto, Padre Afonso Lobato. O padre e o jovem Wendel Douglas (Igreja Fonte da Vida) também fizeram uma oração pedindo proteção às famílias.