Pinda ganha prêmio de qualidade nas ações de controle da tuberculose
O setor de Infectologia da Secretaria de Saúde e Assistência Social da Prefeitura de Pindamonhangaba recebeu, no dia 27 de setembro, o 9º prêmio de reconhecimento referente à taxa de cura no tratamento de tuberculose (2004, 2006, 2007, 2009, 2010, 2011, 2012, 2017 e 2018).
O prêmio “Qualidade nas ações de controle da tuberculose” foi conferido pelo Governo do Estado de São Paulo, Centro de Vigilância Epidemiológica, Divisão de Tuberculose, devido aos resultados obtidos na cidade.
O município ultrapassou a meta estabelecida pela Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, que era de 85%, e atingiu o índice de 89,25% de cura dos pacientes com a enfermidade.
“Para o sucesso no tratamento, de seis meses, e no índice de excelência somente foi possível em decorrência da integração de toda a equipe do setor, que aproveito e parabenizo pelo empenho e dedicação e, também ressalto a participação das unidades de saúde do município”, destaca o diretor do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde, Rafael Lamana.
O município está entre as três cidades do estado de São Paulo que receberão o prêmio de reconhecimento no tratamento supervisionado – que consiste na atenção e assistência à saúde não só ao paciente como também na população que tenha contato próximo a ele.
Sobre a doença
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, que causa infecção principalmente nos pulmões. A forma de contágio é direta principalmente em aglomerações de pessoas, pois ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso podem contaminar outro indivíduo.
Em sua grande maioria pessoas infectadas com tuberculose, apresentam os seguintes sinais e sintomas: tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza.
O tratamento se faz através de antibióticos com eficiência de 100% na cura, quando não há abandono no tratamento. Para isto, é importante que o paciente seja acompanhado por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados.