Pinda inicia Campanha Nacional contra Poliomielite e Sarampo
Ação de vacinação infantil segue até o dia 31 de agosto e terá dois “Dias D” na cidade
Pindamonhangaba dará início à Campanha Nacional de Vacinação Infantil contra a Poliomielite e o Sarampo neste sábado (4). A ação segue até 31 de agosto e terá dois “Dias D”: 4 e 18 de agosto. E a meta de imunização municipal envolve 8.200 crianças de um a menores de cinco anos de idade.
De acordo com o diretor do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde, Rafael Lamana, o público alvo escolhido para a vacinação é mais suscetível a contrair as doenças. “Assim, os pais ou responsáveis têm papel fundamental na manutenção na eliminação destas doenças e devem levar as crianças a uma unidade de vacinação mais próxima”, convocou.
O “Dia D” deste sábado (4) acontecerá das 8 às 17 horas, no Ciaf, Cisas, Cidade Nova, Araretama II e Terra dos Ipês II. Nos demais dias, haverá vacinação em todas as unidades de saúde, das 8 às 11h30 e das 13 às 16h30. O segundo “Dia D” será em 18 de agosto e terá vacinação das 8 às 17 horas, nos postos do Ciaf, Cisas, Nova Esperança, Vila São Benedito e Feital.
É importante destacar que pessoas de todas as idades precisam manter em dia sua carteira de vacinação, ou seja, aqueles que não tomaram essas vacinas podem procurar os postos fora do “Dia D”, durante atendimento de rotina, para regularizar sua carteira de vacinação.
Sobre Poliomielite e Sarampo no país
Dados epidemiológicos nacionais não registram casos de poliomielite (paralisia infantil) desde 1990, por esta razão é de extrema importância a manutenção da cobertura vacinal para que não haja reintrodução da poliomielite no país.
Quanto ao sarampo, o país foi declarado, em 2016, como livre da enfermidade. Porém, atualmente, o país enfrenta um surto da doença nos estados de Roraima e do Amazonas, devido ao grande índice de imigrantes venezuelanos, em surto desde 2017, aos estados Brasileiros.
De fevereiro a maio de 2018, foram registrados 172 casos confirmados no estado de Roraima e, no Amazonas 142 casos, no mesmo período. Contudo, com a interiorização dos imigrantes e com intuito de bloquear a propagação do vírus, se faz necessário alerta frente à doença.