Polícia prende padrasto que matou bebê e casa da família é incendiada
A Polícia Civil de Pindamonhangaba prendeu, na tarde de quarta-feira (14), o padrasto de uma criança de um ano e quatro meses, após o homem ter confessado o assassinato da bebê, que teve o corpo encontrado às margens de uma estrada em Taubaté.
Segundo familiares, o homem havia relatado que estava no centro de Pindamonhangaba por volta das 11h de terça-feira (13), quando precisou ir ao banheiro e deixou Maria Clara, sua enteada, com um desconhecido. Ao sair do banheiro, ele não teria encontrado nem o homem, nem a criança. Na versão inicial, ele afirmou que pessoas que estavam no local teriam indicado que o rapaz teria entrado em um carro com a criança.
O caso foi registrado na Polícia Civil ainda na terça-feira, quando tiveram início as investigações. Durante o processo, que utilizou de imagens de câmeras de segurança do COI – Centro de Operações Integradas, para tentar localizar a vítima, a polícia identificou que a versão do padrasto era suspeita. Após ser questionado, Diogo da Silva Leite, de 23 anos, confessou o homicídio da criança.
A Polícia não apresentou detalhes sobre a morte e os motivos apresentados pelo homem para o crime. Ele morava há cerca de um ano com mãe da criança, que está grávida.
Após levar os policiais até o corpo da menina, encontrada decapitada numa área de mata próximo à rodovia, Diogo foi transferido para a cadeia pública de Taubaté, com a prisão preventiva de 30 dias decretada e deve permanecer na Cadeia Pública enquanto o caso tramita na Justiça.
No momento em que foi ser transferido para Taubaté, familiares da criança e populares se aglomeraram na frente da delegacia em Pinda e atacaram verbalmente o homem. Algumas pessoas tentaram avançar para agredi-lo, mas foram contidas pelos policiais.
O corpo da criança foi velado entre as 7h e às 9h de quinta-feira (15) no Velório Municipal.
Casa incendiada
Após ter confessado ser culpado da morte da bebê, a casa onde o padrasto de Maria Clara morava, foi incendiada por pessoas revoltadas com o crime, na tarde de quarta-feira (14), no bairro Araretama.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas atingiram a residência mas ninguém ficou ferido.
A mãe da menina, grávida de oito meses, também morava na casa com mais três crianças.