Profissionais de saúde participam de palestra sobre febre amarela
A Secretaria de Saúde e Assistência Social da Prefeitura de Pindamonhangaba promoveu, na tarde de última segunda-feira (19), uma palestra sobre a febre amarela para médicos e enfermeiros da rede municipal.
O intuito da palestra é instruir e tirar as possíveis dúvidas dos profissionais da área da saúde em relação à atual situação da febre amarela no estado. Pindamonhangaba está atualmente em uma área de risco, cercada por pontos com presença de matas e alto índice de mosquitos, aumentando o risco de uma epidemia.
Segundo a palestrante, Dr. Elizabeth Bassi Puebla da Nobrega, médica da Vigilância Epidemiológica de Pindamonhangaba, apenas 30% da população foi vacinada até o momento, restando de 90 a 100 mil habitantes que ainda não se preveniram. “É necessário alertar e chamar atenção dos médicos e enfermeiros também, que tem de vacinar. Fale para os seus amigos e alerte as pessoas, precisamos da sua consciência. Vamos fazer mais esforços para conseguir proteger a cidade”.
Uma das principais dúvidas levantadas é a respeito das reações adversas da vacina. A médica explicou que de 2 a 4% das pessoas possuem sintomas leves, a reação mais grave é a viscerotrópica, mas apenas acontece de 1 em 1 milhão de vacinados, sendo rara. “Então não justifica não tomar a vacina pela chance de morrer de 1 em 1 milhão, sendo que você tem maiores chances de 40 a 50% de óbito se você pegar a doença” disse.
A palestrante ressalta que tomar a vacina é a única proteção possível diante da gravidade da doença. “O Brasil não possuía casos urbanos desde 1942, sendo apenas casos silvestres, para que não haja novamente uma epidemia é necessário que a população participe e tenha consciência da importância da imunização”, completou.