PSF do Nova Esperança promove Vacinação contra a Febre Amarela
O Posto da Saúde da Família do Nova Esperança, no Araretama, realiza mais uma vez a vacinação contra a Febre Amarela. Após um caso importado ocorrer nas proximidades do bairro, a Secretaria de Saúde alerta a população para que se imunize ao vírus.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica da cidade, o caso foi importado de Caraguatatuba, após um morador de Cunha contrair a doença, na cidade do litoral. O homem que passou alguns dias no Araretama foi encaminhado para São Paulo para receber o tratamento, mas não resistiu.
Pindamonhangaba promoveu ainda no início deste ano, a campanha de vacinação contra a febre amarela em todos os postos da cidade. As pessoas que não se imunizaram, podem procurar a vacina no posto de saúde mais próximo.
“Como é um caso próximo de nós, é importante nos atentarmos a vacinação, que é o meio de imunização mais eficaz contra a febre amarela”, destaca o diretor de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde, responsável pela Vigilância Epidemiológica, Rafael Lamana.
A vacinação no PSF do Nova Esperança ocorre das 8 às 11 horas e das 13 às 16 horas.
Sobre a Febre
Amarela
De acordo com o Ministério da Saúde, a febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A febre amarela tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti. E os sintomas são: febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza
Combate ao
Aedes aegypti
Pindamonhangaba realiza, quatro vezes ao ano, a avaliação de Densidade Larvária (ADL). Os números deste ano são: janeiro – 6,5; abril – 1,7; julho – 0,2 e outubro – 1,3. De acordo com o diretor de Proteção de Riscos e Agravos à Saúde, Rafael Lamana, “este último ADL nos deixa em estado de alerta, face o índice preconizado pelo Ministério da Saúde, que deve ser menor que 1”, explicou.
O Aedes aegypti é transmissor não somente da dengue, mas também da zika, chikungunya e febre amarela. Por isso, o combate à proliferação do mosquito também é fundamental na prevenção dessas doenças.