Editorial : Quando entrar setembro
E vamos ‘pegar carona’ na coluna de hoje, da escritora Juraci de Faria Condé, para falar que, às vezes, é preciso, literalmente, pararmos para contemplar “a exuberante beleza da flor símbolo do Brasil: a flor amarela do ipê”!
Eles estão em toda parte de Pindamonhangaba. Mas tem um que vem chamando muito à atenção de motoristas e de pedestres: aquela árvore na lateral do viaduto do Centro (como muitos costumam dizer).
“Aos que chegam ao centro da cidade, as boas-vindas têm sido concedidas pelo imponente exemplar que ultrapassa o ponto mais alto do Viaduto João Kozlowski e, feito um buquê gigante, nos abraça”.
As plantas têm este poder: de dar sombra. De embelezar. De enfeitar. De cativar. Até os menos sensíveis têm prestado atenção na florada dos ipês-amarelos.
E neste contexto, de observar a natureza. De observar à nossa volta, ressaltamos que amanhã, o mês de setembro inicia-se. Mês escolhido para a campanha de prevenção ao suicídio.
O “Setembro Amarelo” chama à atenção das pessoas para o cuidado com o outro, com o objetivo de prevenir e reduzir o alarmante índice de suicídio, principalmente, entre os jovens. Infelizmente, todos os anos são registrados mais de 10 mil casos no Brasil e mais de um milhão em todo o mundo.
Durante todo o mês da campanha, muitos locais públicos costumam ser iluminados com a cor amarela. Perfis de redes sociais enchem-se de mensagens de conscientização e de laços amarelos.
Tudo é válido para sairmos do “piloto-automático” e observarmos a realidade que nos cerca. Mas, só mensagens não bastam. Precisamos de atitudes realmente concretas em nosso dia a dia. Precisamos olhar com empatia o nosso semelhante. Acolher, de fato, e não somente quando temos plateia; na verdade, algumas ações, quanto menos público tiver, mais solidez e consistência nos resultados.
Que a gente continue observando os ipês amarelos! Que a gente se engaje no ‘Setembro Amarelo’ e em tantas outras ações possíveis!
“Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos. Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou: juntos outra vez” – e quantas vezes forem necessárias, que a gente floresça para o bem!