Que pressa é essa?
Segundo uma pesquisa 33% dos brasileiros são afetados pela síndrome da pressa.
Essas pessoas apresentam dores musculares, dores de cabeça, ansiedade, angústia, cansaço excessivo e o pior bebidas alcoólicas para diminuir o próprio ritmo, comendo mesmo sem fome.
Nas compras, não suporta filas, na escada rolante não fica parado, na porta automática força a passagem, quando o sinal fica vermelho pisa no acelerador.
Quando fala com alguém com ritmo um pouco mais lento, fica irritado.
A ciência explica que, pessoas assim não conseguem diminuir o seu ritmo nem em momentos de relaxamento e vivem em estado de alerta.
A situação pode parecer um problema dos tempos modernos, mas a síndrome começou a ser estudada em 1950 por cardiologistas americanos.
Nesses tempos pós pandemia, a quantidade de eventos é tanta que logo teremos dois três por dia.
São inaugurações, festas, corridas, passeios, músicas aqui e ali, isso sem falar nas premiações, troféus, medalhas, comendas, ufa! Só com a ajuda de um clone para dar conta de tantos eventos.
Isso é a doença da pressa.
Vamos com calma, o tempo que passou não foi perdido, foi aprendizado.
Como disse Renato Russo em sua música Tempo Perdido:
Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo
Adelson Cavalcante
Jornalista Mtb 56.011sp
Presidente da AJOP