Racismo

As mulheres pretas são um dos grupos em situação de maior vulnerabilidade pelo acúmulo de discriminações decorrentes do racismo, do sexismo e de outras formas de opressão, que incidem na trajetória de suas vidas e de suas famílias. Mesmo assim são “parabenizadas” por sua força, resistência e luta, devido a sua “capacidade” de sobrevivência diante de todas as adversidades e condições sociais em que se encontram.

A discriminação racial persiste no cotidiano das crianças brasileiras e se reflete nos números da desigualdade entre pretos, indígenas e brancos.

Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.

Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é natural e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente.

Denuncie! Em todos os casos de discriminação, busque defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos.
Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.

Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnica e racial.
Somos todos um só!

Adelson Cavalcante
Jornalista Mtb. 56.011/SP
Presidente da AJOP