Redes sociais e o fenômeno da desinformação
Colaborou com o texto:
João Pedro de Melo Silva
Atualmente, as redes sociais compõem ativamente a rotina e o cotidiano de grande parte da sociedade. Segundo a pesquisa ‘’Global Digital Overview 2020’’, uma pessoa comum passa aproximadamente 6 horas e 43 minutos por dia na internet.
Informações e dados são constantemente disparados por minuto nas redes sociais. Um levantamento feito pela Visual Capitalist em 2020, estima que em um só minuto de internet 41.666.667 mensagens são enviadas pelo Whatsapp e 147.000 fotos são compartilhadas no Facebook.
O ‘TikTok’, rede social de vídeos popular entre os jovens, alcançou a marca de 1 bilhão de usuários ativos no mês de setembro de 2021. Especialistas da ONG Media Matters apontam que o algoritmo do Tik Tok engaja, ferozmente, informações falsas sobre a pandemia de Covid-19 e sobre as vacinas.
O algoritmo da plataforma de vídeos recomenda conteúdo repleto de desinformação para seus usuários mais suscetíveis a consumir e compartilhar esse tipo de conteúdo.
A ONG apontou que os esforços da rede social tem sido ineficientes, já que os vídeos com informações verídicas não alcançam a mesma quantidade de visualizações que as notícias falsas.
Recentemente, o Youtube tem se empenhado em deletar vídeos propagadores de fake news e suspendeu pagamentos para canais que compartilham conteúdo falso.
Como lidar com as fake news?
O paradoxo da desinformação na era da informação é uma das problemáticas dos dias atuais. O combate às fake news é um dever cívico de toda sociedade.
É de suma importância não compartilhar, curtir, ou comentar as publicações que veiculam notícias falsas, pois o engajamento faz com que os algoritmos recomendem os posts para mais usuários.
Pesquisar pela informação em diversos portais de notícia é um método de averiguar a veracidade de uma notícia. Checar a informação em órgãos oficiais também é uma forma de avaliar os fatos noticiados.