Editorial : Senso de coletividade

Cidadania, empatia e senso de coletividade têm feito parte do dia a dia de uma comunidade moradora do bairro Parque das Palmeiras, em Pindamonhangaba.

A história é até simples; mas o significado excede a fronteira geográfica.

Uma área verde – que era utilizada para descarte irregular de lixo –, transformou-se num agradável espaço de convivência social; com parque infantil e pomar.

Tudo começou em 2019, quando uma moradora – acompanhada por seu neto – , decidiu plantar uma muda de árvore no local.

Por estar cheio de mato e de lixo, restos de construção civil e objetos descartados, pela população, de maneira irregular, a moradora achou que “não iria dar conta de limpar tudo”. Mas assim ela e seu neto fizeram, inclusive, pagaram pelo serviço de capina.

Limpeza feita, a moradora começou a pintar pneus e a plantar árvores frutíferas no local. Sua boa ação contagiou outros vizinhos, que abraçaram a causa com ela e, o voluntariado cresceu no bairro.

Atualmente, conta a moradora, que pessoas de outras ruas ajudam a manter o espaço preservado, também desfrutando do local com seus filhos e netos. Assim, ‘a manutenção do espaço ficou mais em conta’ – e coletiva.

Com o espaço limpo e organizado, a comunidade uniu-se e adquiriu um parque infantil de madeira, que foi construído por uma empresa que entendeu o significado da iniciativa e colaborou com um valor reduzido.
“O espaço tornou-se um ponto de encontro de mães e de avós que trocam experiências e lições de vida do cotidiano”.
O que vemos? Senso de coletividade. Pessoas pensando nas outras e no meio ambiente. E todos saem ganhando!