Editorial : Trabalho em equipe

Nesta edição vemos que o prefeito de nossa cidade, junto com outros representantes do poder público e do terceiro setor, estiveram em Brasília, para buscar parcerias e novos recursos para nosso município.

Tendo em vista que o papel do Estado é garantir que sua gestão esteja em conformidade com as necessidades coletivas, o administrador público precisa garantir que as políticas propostas atendam ao maior número possível de membros ou setores da sociedade.

Essa situação não é novidade entre os desafios do poder público ― já que a desigualdade social ainda faz parte da realidade brasileira ―, mas, mesmo assim, há muito o que se fazer para consolidar um trabalho efetivamente abrangente.

Mas isso não se pode fazer sozinho É preciso a união do município, Estado e Federação, bem como parcerias com o terceiro setor e a iniciativa privada.

Não é novidade que os setores mais carentes no Brasil são saúde e assistência pública. O artigo 23 da Constituição expressa que “cuidar da saúde e assistência pública (…) é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios” — ou seja, compartilhada pelos três entes.

Mais à frente, no capítulo 30, a Carta coloca ainda que compete aos municípios “prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população”.

Na prática, como a execução é bastante concentrada nos Estados e municípios — são eles que prestam os serviços de saúde fato na maioria dos casos -, a União acaba sendo um importante financiador, por meio dos repasses de recursos a esses entes.

Uma atribuição que nem sempre é desempenhada como deveria pelo governo federal. É o que sinalizam os números sobre os gastos da União com o combate pandemia na área de saúde.

Indo contra esse cenário, nossos representantes estão buscando saídas e alternativas para viabilizar projetos que irão fazer a diferença para nossos cidadãos.
Paralelamente a este esforço, em nossa cidade, conselhos de diversas classes e setores tentam se alinhar com o poder público para implantação de novas ações.
Com esse senso de corresponsabilidade cada vez mais apurado, nossa comunidade busca abrir espaços para que a população participe mais ativamente da gestão, de forma que a tomada de decisões e a definição de prioridades sejam ações compartilhadas entre poder público e sociedade civil.

Faça parte deste movimento. Faça diferença. Seja um cidadão.