Uma linda Cinderela Pindense
No início dos anos 60, era costume entre os estudantes locais do Ginásio (era onde hoje é o Museu) saírem da aula, por volta do meio dia, irem até o jardim e, de lá, cada um ia para sua residência.
Pois bem, num desses dias, o cineasta Mazzaropi, estava com sua equipe filmando por aqui e naquela hora (era hora do almoço) estavam todos na Calçada do Bar do Arthur (único restaurante existente em Pinda na época) no aguardo das refeições (esse local era na esquina da Praça com a Rua dos Andradas, onde hoje é uma loja).
E as moças com seus uniformes (saia azul marinho pregueada e blusa branca) passavam por ali, obrigatoriamente.
Entre elas, passou Ana Maria que, por sua beleza, despertou a atenção do lado masculino.
Assim, quando ela chegou na Praça, foi alcançada por um membro da equipe, que a convidou para fazer testes em São Paulo.
Após os testes na capital, ela foi escolhida para trabalhar em um filme, “O Lamparina” de 1964, onde ela fez o principal papel feminino.
Daí então, ela resolveu ir morar em São Paulo, onde começou a participar de comerciais para TV, como modelo.
Foi quando ela começou a namorar o produtor destes, com o qual se casou.
Em seguida, dedicando-se a área comercial na TV, ela começou a produzir vários anúncios para os canais televisivos, o que completou sua carreira de sucessos.
Este é um resumo da história de Ana Maria Guimarães que, em Pinda, foi Rainha do Carnaval, Rainha dos Jogos Regionais e Miss Pindamonhangaba.
Quando adolescente participava das peças teatrais no palco do Ginásio, demonstrando sempre aptidão para o mundo artístico.
Hoje, viúva, Ana Maria Guimarães mora em Pinda, em 4 filhos e 5 netos, sendo que um filho mora nos Estados Unidos, outro em Fortaleza, a moça mora em São Paulo e o caçula em ela.
Atualmente sempre em atividades, Ana Maria é vice-presidente da Academia Pindamonhangabense de Letras.
Nota: O grande poeta Vinícius de Moraes nos deixou uma frase histórica: “Que nos desculpem as Feias, mas a Beleza é fundamental”. Não é mesmo Ana Maria?