Editorial : Volta às aulas em tempos de pandemia

Chegou a hora das crianças voltarem para a escola. Com o retorno do ano letivo, o tsunami
desenfreado da Ômicron no Brasil e o aumento das ocupações em leitos hospitalares, é natural que pais
e profissionais da educação sintam receio com relação as crianças assistirem às aulas presencialmente.

Como sabemos, os protocolos de segurança são essenciais para a proteção de todos em ambientes que
compartilhamos com outras pessoas, sejam hospitais, escolas, escritórios, shoppings etc. Apesar disso,
vale dizer que para serem eficazes precisam estar em uma constante atualização – que vai depender do
andar da pandemia no país.

No dia 28 de janeiro, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo determinou que alunos da rede
estadual devem apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19. De acordo com as novas
regras publicadas no Diário Oficial, crianças que não foram imunizadas não podem ser impedidas de entrar na escola, contudo, se a documentação não for entregue a unidade escolar em 60 dias, o Conselho
Tutelar deverá ser notificado, juntamente com o Ministério Público e os órgãos sanitários responsáveis.

Além disso, somente alunos com comorbidades que ainda não foram vacinados por orientação mé-
dica podem continuar no EAD – neste caso, a decisão só será válida se a família apresentar um laudo
médico. 

O fato é que, não importa a idade, a vacina sempre será o principal instrumento de combate a doenças,
epidemias e pandemias. Elas são seguras e devemos confiar nos pesquisadores para, assim, não colocar
em risco a nossa vida e das demais pessoas ao nosso redor.

A vacinação infantil é de extrema importância, sendo o meio mais importante para assegurar a integridade física de todos os alunos e professores, sejam eles frequentadores de escolas estaduais, municipais ou particulares.